Na empresa: quem ajuda e quem atrapalha?

Em qualquer grupo de trabalho, há sempre aquele que, em palavras, gestos e olhares, vive perguntando: “o que você pode fazer por mim?”.

Porém, há sempre aquele outro que, da mesma forma, nos indaga: “o que posso fazer por você?”.

O primeiro é o “tomador” (ou aproveitador). O segundo é o “doador” (ou colaborador). Logicamente, trata-se da identificação da tendência predominante, pois nem todo mundo mantém o mesmo padrão de conduta durante todo o tempo.

Não faz muito tempo, o famoso psicólogo organizacional Adam Grant entrevistou 30 mil trabalhadores, de várias áreas de atividade, de diversas culturas do mundo, e chegou à conclusão de que a maior parte das pessoas oscila entre doar e tomar, num terceiro estilo denominado “adaptável”.

Em geral, essas pessoas agem da seguinte forma:

“faço algo por você se você fizer algo por mim”.

O estudo revelou outros dados surpreendentes. Por exemplo: muitos dos profissionais de pior desempenho pertenciam à categoria dos doadores.

Eram, por exemplo, engenheiros e médicos que estavam tão ocupados fazendo favores para os outros que não tinham tempo e energia para concluir suas próprias tarefas.

Grant encontrou um vendedor muito boa praça, mas com desempenho sofrível. Questionado a respeito, o indivíduo respondeu: “preocupo-me tanto com os meus clientes que nunca lhes venderia produtos de má qualidade”.

Opa! Neste momento, você pode estar pensando que ser “legal” é uma roubada, e que a boa jogada é apostar mesmo no egoísmo e passar o rolo compressor sobre o resto da turma.

Equívoco seu. Emergiu da pesquisa outro dado interessante. Os doadores frequentemente prejudicam a si mesmos, mas tornam suas organizações melhores.

As empresas prosperam mais quando empregam pessoas dispostas a ajudar, a dividir conhecimento e a oferecer orientação aos colegas.

De acordo com a avaliação, companhias com muitos doadores tendem a satisfazer os clientes, reduzir custos e ter lucros maiores.

E os tomadores? Bem, eles tendem a gerar resultados de curto prazo e a crescer rápido. A maioria, porém, não se mantém no topo.

Os tomadores despeçam logo porque os adaptáveis, aqueles pragmáticos das trocas justas, logo os identificam e julgam fundamental brecá-los e puni-los.

Pelo que leu até agora, você possivelmente será levado a acreditar que os adaptáveis são os melhores, os que efetivamente fazem a diferença…

Então, prepare-se para mais uma grande surpresa: os melhores desempenhos nas empresas TAMBÉM são dos doadores. Ora, mas como isso é possível?

Eles estão nos dois extremos. Eles compõem a maioria dos que trazem a menor receita. No entanto, são igualmente maioria no grupo dos que geram a maior receita. Os altruístas têm supremacia entre os piores e também entre os melhores.

Qual é, então, a chave para aproveitar essas pessoas especiais? Primeiramente, convém realizar uma gestão que as proteja da generosidade excessiva, a fim de que não se esgotem.

Depois, é preciso fazer com que auxiliem, de modo organizado e focado, aqueles que precisam, nas horas e lugares certos.

Outra conclusão interessante do estudo de Grant: não basta empregar, proteger e incentivar os doadores; é preciso também eliminar (ou quem sabe reeducar?) os tomadores.

O impacto negativo do tomador na cultura organizacional pode ser até três vezes maior que o impacto positivo gerado pelo doador. Um ovo podre, no prato, estraga todo o omelete. Um ovo bom, contudo, não é capaz de salvar a receita.

Um dos grandes problemas das empresas é justamente a dificuldade em identificar doadores e tomadores.

Há doadores discordantes em nossos departamentos. São rigorosos, talvez impacientes e até rudes no relacionamento, mas contemplam no coração os interesses coletivos.

Um engenheiro ouvido por Grant disse que o doador discordante é “alguém com uma interface ruim, mas com um ótimo sistema operacional”. Doadores discordantes são muito depreciados nas empresas.

Simultaneamente, convivemos com o aproveitador concordante. É um sujeito aparentemente bacana, que tende sempre a elogiar as ideias do interlocutor (mesmo as ruins), mas que, segundo o pesquisador, pode apunhalá-lo pelas costas.

O resumo da ópera é este: muitos tomadores geram pesados prejuízos às organizações até serem desmascarados; muitos doadores são subestimados ou estigmatizados e, por vezes, fracassam ao permitir que suguem suas energias.

Empresas funcionam muito bem no modelo da competição, principalmente externa. Segundo Grant, entretanto, no plano interno conta mais a contribuição. Nesse caso, o melhor caminho para o sucesso é ajudar os colegas a obterem sucesso.

E você, profissional, qual é o seu perfil? Na sua equipe de trabalho, quem são os doadores, os adaptáveis e os tomadores?

E você, gestor: está sabendo valorizar os doadores do seu time? E o que tem feito a respeito dos tomadores? Leve a sério estas questões.

fonte: https://www.linkedin.com/pulse/na-empresa-quem-ajuda-e-atrapalha-carlos-alberto-julio/

Para fazer acontecer, experimente brincar

Acredite: conquistas relevantes surgem do empenho, do trabalho duro, mas também da paixão. Pessoas apaixonadas, fazendo o que gostam, desafiam o impossível, vão longe e transformam o mundo.

É o caso de Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewis Carrol, autor do clássico Alice no País das Maravilhas. Desde criança, ele adorava brincar, excursionando pela literatura, pela Matemática e pela lógica.

Divertiu-se e produziu entretenimento, mas também ajudou várias gerações a pensar melhor. O divulgador científico Martin Gardner mostrou como…

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Por que os melhores funcionários nem sempre são promovidos?

Hoje em dia, para progredir na carreira não basta fazer seu trabalho com maestria ou mesmo cumprir o horário a risca, vestir-se de acordo com o dress code da área, ser educado e relacionar-se bem. Claro que tudo isso é importante, mas não carimba seu passaporte para a promoção.

A competição corporativa nunca foi tão acirrada. As disputas por cargos de confiança são verdadeiros duelos de Titãs, pois, quase sempre os profissionais que disputam a vaga tem currículo tão bom ou melhor que o seu.

Se quiser ser o escolhido e conseguir a tão sonhada promoção não…

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Como nadar contra a corrente quando o rio é estreito

É comum nos processos seletivos ter aquele momento de apresentações. “Passei dois anos na Austrália estudando”. “Sou fluente em alemão, francês, espanhol e inglês”. “Fiz um curso de cinema na escola tal”. Intercâmbios, idiomas, certificados e vivências internacionais. O que nos faz sempre pensar em: como vou me destacar? Muitos candidatos já tinham alcançado “itens” que estavam na minha lista, mas que eu sabia que só poderia ter a chance de riscar dela daqui uns dois anos. Ou cinco. Ou um pouco mais que isso.

Não gosto de me vitimizar. Essa definitivamente não sou eu. Mas devo confessar que, naquele momento, um dos meus principais medos me…

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6 práticas que ajudam a virar diretor de uma mega empresa

Você busca ascensão profissional, mas aguarda oportunidades para galgar cargos e desafios maiores? Que tal criá-los você mesmo?

A maioria das vagas de gestão em grandes empresas que possuem características meritocráticas costumam ser ocupadas por colaboradores internos que se destacam, mas a dificuldade de quem almeja crescimento está na VISIBILIDADE.

Muita gente fica chateada…

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Privacidade líquida

Algumas pessoas são ‘abençoadas’ e conseguem passar longe de textões e debates amargos em redes sociais. Outras não se importam com o futuro do Brasil. Por outro lado, todo mundo faz aniversário uma vez por ano.

Quem é um pouco mais velho pode se lembrar com facilidade de uma época que o próprio aniversário era um acontecimento relativamente privado, que podia ser comemorado apenas com familiares e amigos próximos e cuja data só umas poucas pessoas saberiam.

É um estado de coisas que não favorece muito redes sociais construídas em torno do objetivo de promover engajamento contínuo, mesmo que por meio de interações rasas em grande volume, que acabam transformando cada vez mais a convivência social em uma espécie de tarefa a ser cumprida.

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O “NÃO” INADEQUADO

Na vida, é preciso saber dizer o “não” na hora certa.

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A intervenção para negar ou impedir que se faça algo é bem complexa.

Dizer que não fez, quando está escrito na testa “fiz”, é algo desconcertante.

Crianças, imaturas, fazem muito isso. E adultos desaforados igualmente, o tempo todo. Até os que trabalham em favor da lei podem vir a negar (ou mentir).

Negar é também desconhecerobjetardesmentir, rejeitarenganarcontrariar… às vezes é arrogância e, em casos mais sutis, prevaricar e perjurar.

Só que qualquer pessoa pode mentir – é da natureza do ser humano encobrir, para o bem ou para o mal. Já trabalhar com frases contendo verdade, de maneira assertiva, é um comportamento bastante feliz.

Quanto mais negarem que o céu é azul ou insistirem na contraditória assertiva “não faça isso ou aquilo”, mais evidente torna-se o anil do firmamento. E mais compelida a pessoa fica para fazer o “proibido”.

São curiosidades sobre negação na neurolinguística. O “não” é uma abstração – por si só, nada diz. E pode reforçar o contrário.

O cérebro irá se fixar no depois: “Não pense num bombom”. O efeito será como “pense num bombom”.

“Não mexa nisso aí, Artur”. Então, já deu pra concluir.

Poderia ser melhor: “Vá brincar com aquilo que é muito bacana, Artur.” (houve a evitação do “não” e o desvio para algo permissível e atraente, em vez de mexer no que não poderia).

Inúmeros exemplos simples na psicologia forense, na psicologia comportamental e noutras áreas levam à análise da complexidade de uma mentira ou a veracidade de uma afirmativa. Não é fácil mascarar uma realidade e manter por tanto tempo.

Há técnicas para se usar o “não” de forma saudável, para uma boa comunicação.

Pode o “não” ser encaixado em frases que reforcem o objetivo pretendido a partir da permissividade pela subtração. Nisso, o interlocutor se sente considerado.

Exemplo: “Você não precisa tomar toda a deliciosa sopa que está na tigela.” (Se o seu objetivo é que uma criança resistente tome ao menos um ou dois pratos de toda a “enorme” tigela da mesa).

A criança entendeu que ela pode abreviar o “desprazer” de tomar a tigela inteira e vai consumir apenas um ou dois pratos. O objetivo final era que a criança se alimentasse. E tomou uma parte da tigela.

Aqui foi um exemplo em que se usou um artifício de comunicação.

Negar pode usar a palavra “sim”. Afirmando, dependendo do caso está dizendo que ocorreu algo que nunca existiu.

A negação que vem como repressão pode ser parte do ego impedindo o inconsciente. Quando há uma competição, o derrotado quer negar para si que é vencido ou minimizar a dor do fracasso.

Nesse caso, se alguém lhe diz:

“Você não foi derrotado. Apenas não era pra ter ganhado desta vez e por isso não mereceu.”

Ou: “Você não ganha porque não tem força de vontade. Você nunca poderá ganhar.”

São palavras derrotistas, de negação, que já deram uma “sentença” que tira a perspectiva de futuro embate com sucesso. Melhor seria o tom mais realista e acertado:

“O seu desempenho na próxima vez será muito mais proveitoso, porque você pode, tem recursos! De verdade você é bom e por isso comece já a praticar de forma a atingir esse máximo que você merece!”

O estado de negação é um mecanismo de defesa de si ou de quem aponta.

De si ocorre quando o indivíduo procura esconder um fato, se recusando a enfrentá-lo, pela dor da realidade. O fato pode provocar dor emocional, exposição negativa ou consequência maior, como uma punição coercitiva prisional. E por isso a esquiva ou a fuga.

Do outro, que aponta, pode ser por falta de cuidado, de escrúpulo ou até por inveja deixando de apoiar uma pessoa fragilizada.

Quando se quer ser taxativo, categórico, colocando-se palavreado em nível formal ou de autoridade estabelecendo regras, princípios, decisões e ordens, há franca abertura para o uso do “não” como recurso linguístico que enfatize a força do limite. Deve ser caso pontual, não corriqueiro.

uso sistemático do “não” tende a perder a força. Cria aversões.

Saber o usar o “não” na circunstância e tempo certos é ampliar possibilidades.

fonte: https://www.linkedin.com/pulse/o-não-como-impedimento-inadequado-claudio-carlos-de-souza

Me acho um excelente profissional, mas não sou reconhecido. Por que?

O que devo fazer para ter meu trabalho reconhecido na empresa?

Auto conhecimento: Analise-se e descubra se você realmente é o cara foda que acha que é. Se realmente for, descubra se você está se expressando de forma clara, pergunte para colegas, para seu chefe, até mesmo para estranhos o que eles acham de você e no que você pode melhorar, busque um feedback sincero e não se ofenda com as respostas, apenas aprenda e melhore.

Analise o currículo de profissionais da mesma área que você, defina um parâmetro real do que é ser um bom profissional.

Agora se você descobrir que não é tão foda, dê um jeito de ser, pelo menos descubra o que a empresa espera de você e entregue mais. Na maioria das vezes é mais fácil e simples do que você imagina.

Aprendendo a se expressar: Sempre que você explicar algo técnico para alguém, nivele pelo mais baixo, nivele pela pessoa menos inteligente da turma, faça de conta que você está explicando para crianças, desenhe se for preciso, esqueça os termos técnicos e use exemplos simples ou analogias. Ninguém é obrigado a saber o que você sabe.

Foco no dinheiro: Não tem problema apresentar gráficos, indicadores e relatórios, desde que seja para deixar claro suas idéias e onde tudo isso vai levar.

Seus superiores olham estas apresentações todos os dias, toda semana, são várias horas de gente chata, gastando tempo para ir a lugar nenhum.

Tenha idéias para aumentar o faturamento, apresente de forma clara e objetiva, daí você vai ser o cara.

Infelizmente, muitos gurus dizem que o que importa é o que as pessoas ao seu redor acham que você sabe, e não o que você realmente sabe. É o que chamamos de “qualidade percebida”.

Tem gente que se dedica mais a isso do que realmente aprender a fazer alguma coisa. Na minha opinião isso não é legal!

No fim tudo sempre se resume a vendas, marketing e resultados. Neste caso, o produto é você!

fonte: https://www.profissionaisti.com.br/2018/05/me-acho-uma-excelente-profissional-mas-nao-sou-reconhecidoa-por-que/

Somos ilimitados: não deixe a mente te convencer do contrário

“Qualquer pessoa pode cozinhar”. É o que diz o chef Gusteau no longa de animação “Ratatouille”. Em tradução livre Zillermânica “um grande talento pode surgir de qualquer lugar” ou “não limite o interesse de alguém antes da experimentação”. A animação da Pixar desenvolve o roteiro em cima desta máxima: se eu posso, por que você não pode?

Conheci o Alphonse Voigt, fundador da EBANX, no início deste ano, em Belo Horizonte, em um evento da Endeavor. Ele, no palco, contando sua história de vida. Eu, na plateia, ouvindo atentamente. Durante a apresentação, os pontos que Alphonse explorava me…

 

Leia mais https://endeavor.org.br/somos-ilimitados-nao-deixe-mente-te-convencer-contrario/

3 técnicas que ajudam a aprender qualquer coisa

Encontrar significado

Pesquisas apontam que motivação é a chave para aprender qualquer coisa. Então, para conseguir dominar uma ideia, nós temos que torná-la importante.

“É impossível aprender se nós não quisermos fazer isso, e para ganhar expertise temos de ver essas habilidades e conhecimentos como valiosos”, afirma Boser. “Nós temos que criar significado. Aprender é encontrar sentido em algo”.

 

Metacognição

Humanos são animais confiantes demais. Nós achamos que somos mais espertos e mais bonitos do que realmente somos, e que trabalhamos mais do que aqueles à nossa volta. E isso é, com certeza, matematicamente impossível. “Nós não fazemos o suficiente para entender o que não sabemos”, escreve Boser.

O pesquisador holandês Marcel Veenman descobriu que crianças com habilidades metacognitivas superavam as crianças que tinham QI alto nos testes de matemática. Ele disse a Boser que, em sua pesquisa, a metacognição era responsável por 40% dos resultados do processo de aprendizagem, comparada aos 25% que ficavam a cargo do QI. Criar um processo para se planejar, monitorar e avaliar o processo de aprendizado gera um entendimento maior.

 

O poder do esquecimento

As pessoas, em geral, esquecem 50% do que aprendem depois de um período de 24 horas. De acordo com Boser, não há nada de errado nisso. “Em resumo, as pesquisas demonstram que o esquecimento ajuda no aprendizado e que, quanto mais nos aproveitamos disso, mais aprendemos”. Isso porque, quando nos esquecemos, temos a chance de relembrar algo. E relembrar permite que retenhamos a informação por mais tempo.

Uma prática-chave que se beneficia da nossa tendência ao esquecimento é chamada “interleaving“. Quando as aulas misturam diferentes tipos de problema, as crianças costumam aprender mais do que quando veem um tipo de cada vez. Pense em termos matemáticos: os jovens geralmente têm de entender, por exemplo, uma série de enunciados que trabalham um tipo de gráfico específico para, em seguida, analisar outros conceitos, como curvas. Eles não precisam pensar sobre qual espécie de problema estão resolvendo, o que os ajudaria em uma prova que mesclasse todos eles, sem uma ordem determinada. Quando nos forçamos a alternar diversas porções de informação, nós esquecemos e relembramos o material – e, como consequência, absorvemos melhor.

 

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